Os tempos correm
lá p'las ruas fora
ao encontro de algo, que a mente tem
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
e as pessoas fogem
ao romper d'aurora
com medo da noite, que já não vem ;
com medo do medo
que as transforma,
com medo das gentes, que as perseguem
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Dão-lhes conselhos
e leves carícias
na pele humana, que se sente bem ;
são NADA entre o NADA,
que a vista alcança
Nega-se o ESPIRITO, que já lá se tem
sem saber porquê
o QUÊ da mudança,
que tudo indica num homem de bem :
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Num TODO a PALAVRA
de Ordem Divina
reconhece a VIDA com tanta fragrância
num PODER SUBLIME,
que nos edifica
p'ra viver a VIDA em plena Abundância ! . . . Lisboa, 1988
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