Doutos encantos que os meus cantos falam
não se atrevem os homens denegrir
nem no passado buscando o seu porvir
nem c'o presente eles sequer se ralam
enquanto obtusos todos se embalam
em pleitos . . . lutas que me fazem rir . . .
. . . Qual Terra-Mãe . . . Mulheres que ao parir
tais filhos cegos . . . sempre a boca calam
Por medo . . . um nada feito de latidos
conforme vai passando a caravana
no alto se mantêm os reis cegos
e cá por baixo pobres e falidos
os homens jogam a cartada humana
pseudo-felizes de CIÊNCIA vesgos ! Lisboa, 1976
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