Ouço
As águas quebrarem-se nos rochedos da passagem
enquanto eu sonho ... Presente paisagem
Que sonho, meu Deus, eu tenho
que vem quebrar a melancolia
deste meu pensamento
. . . E sem saber
o que seria de mim
ao ver passar no regato
a água em desacato ? ...
. . . Agora . . .
vejo alguém que me acena
na outra margem amena
e que muito me adora
É o TUDO para mim
o NADA junto ao FIM
É o MUNDO e o AGORA .
1965
Publ. in " O CONCELHO DE MAFRA " nº. 820 de 31 de Julho de 1973
Publ. in " O CONCELHO DE MAFRA " nº. 820 de 31 de Julho de 1973
Publ. in " JORNAL DA PARAÍBA " em 2 de Março de 1974 ( Folha de Sevy Nunes )
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