Nesse teu seio, ó mar, não me leves
dos meus amigos, qualquer que ele seja,
durante a faina enquanto houver peleja
por alimento, por bastar nos serves
Pequenas nozes baloiçando em breves
períodos nostálgicos, que a vista veja
em sentimentos que o fervilhar deseja
sejam bem calmos mesmo sobre as neves
que as ondas mostram na labuta árdua
acompanhadas de ventos tiritantes
e ao longe os escolhos dos rochedos
vão acenando num farol aceso
no nevoeiro cerrado e tortuoso
que alteia nas marés os nossos medos
25 de Dezembro de 2010
Publ. in " O ERICEIRA " de 10 de Janeiro de 2011
Publ. in " O CARRILHÃO " de 15 de Janeiro de 2011
Publ. in " O ERICEIRA " de 10 de Janeiro de 2011
Publ. in " O CARRILHÃO " de 15 de Janeiro de 2011
Sem comentários:
Enviar um comentário