Vão meus sonhos fugindo entre os dedos
Passo o tempo sem ver seu cumprimento
Em verdade não mais que um vão lamento
que se embrenha na teia de meus medos
Suspirando o desígnio de meus credos
nada há que inverta meus tormentos
Passo os dias … mudam sentimentos
Passo as noites só com gostos azedos
Vou tentando esta busca da verdade
incapaz de lutar na minha dor
que se espalha p’lo corpo adormecido
Nesta roda só sinto a falsidade
envolvendo meu ser já sem calor
sem deixar de estar só e arrependido
Lisboa, 28/12/2002
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