Na terra mole, triste e escavada
Naquele dia em que o caixão se afunda
Só espero que a igreja se inunda
De rosas brancas toda engalanada
Sobre o caixão uma rosa avermelhada
Na qual a minha vida se aprofunda
Música suave em meu redor abunda
Trazendo a paz da rosa branca amada
Me levem de esquife à última morada
Rapidamente se possível for
Diminuindo a dor que vos corrói
Leiam então na lápide gravada
A derradeira mensagem de amor
“ Aqui jaz quem qu’ria ser mas nunca foi “
Lisboa, 8 de Janeiro de 2008
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